hidrovia canavieiras-belmonte

Fiz a travessia de Canavieiras a Belmonte em 13/04/2014. Durou cerca de 1:30. Paguei R$ 20,00. Tanto a saída como a chegada foram nos portos das cidades. Mais do que uma viagem de transporte, acabou sendo um passeio de que muito gostei.A travessia foi num barco a motor pelo Rio Pardo. Cruzou manguezais, onde pude ver caranguejos, aves e habitantes locais, com suas casas rústicas, passou por canais, onde imaginamos como poderia ter sido no tempo em que os portugueses lá chegaram, em meio às tribos indígenas e mostrou pontos de vegetação preservada, típica da beira do mangue e do rio.Além disso, a paisagem do rio em si, e da chegada à Belmonte, quando se juntava com outro rio (acho que era o Jequitinhonha) também me pareceu muito bonita.

Passeio de barco pelo rio Pardo até o município de Belmonte, na foz do rio Jequitinhonha. Para quem curte natureza, o encanto está na viagem pelos rios, passando por entre manguezais, ouvindo as garças e outros pássaros e apreciando a paisagem. O piloto pode chegar perto das raízes do manguezal e vemos ostras e crustáceos da família dos caranguejos que vivem neste habitat. Dura cerca de 50min para chegar e mesmo tempo para voltar. O passeio é realizado por lancha saindo do cais do porto, em Canavieiras. Pode ser acertado com antecedência (alguns restaurantes e estabelecimentos fornecem até contatos), mas se chegar cedo ao porto por certo encontrará alguém oferecendo os passeios disponíveis. Só é possível realizá-lo na maré alta e a volta fica condicionada à maré alta também, por isso é interessante checar a tábua da maré para ter o maior tempo possível entre ida e volta. Não esquecer proteção contra o Sol. Belmonte é pacata e convida a um passeio à pé para a observação da arquitetura histórica. Na beira-mar onde atracamos, também ficam táxis oferecendo passeio para as praias, que são mais distantes e exigem tempo para a visita. Para quem gosta da proposta deve valer pernoitar no acolhedor município. Ponto negativo para os valores dos passeios: é visível que não há padronização, nem preço por pessoa e os donos de lancha vão jogando preços altos para “ver se cola”. Cabe negociar antes.